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ORDENAÇÃO DE EVANGELISTAS E PASTORAS NAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO BRASIL: FORTALECIMENTO DA ORTODOXIA BÍBLICA OU RENDIÇÃO AO LIBERALISMO TEOLÓGICO? (4)

São duas as posições dos evangélicos em torno da ordenação de mulheres ao ministério: os igualitaristas e os diferencialistas. Conforme Lopes:
Os igualitaristas afirmam que Deus originalmente criou o homem e a mulher iguais; a subordinação feminina foi parte do castigo divino por causa da Queda, com consequentes reflexos sócio-culturais. Em Cristo, essa punição (e seus reflexos) é removida; assim, com o advento do evangelho, as mulheres têm direitos iguais aos dos homens de ocupar cargos de oficialato na Igreja. Os diferencialistas, por sua vez, entendem que desde a Criação – e portanto, antes da Queda – Deus estabeleceu papéis distintos para o homem e a mulher, visto que ambos são peculiarmente diferentes. A diferença entre eles é complementar, ou seja, o homem e a mulher, com suas características e funções distintas, se completam. A diferença de funções não implica em diferença de valor ou inferioridade de um em relação ao outro. Semelhantemente, as consequentes diferenças sócio-culturais nem sempre refletem a visão bíblica da funcionalidade distinta de cada um. O homem foi feito como cabeça da mulher – esse princípio implica em diferente papel funcional do homem, que é o de liderar. Não implica que o homem é superior à mulher, em qualquer sentido. Assim, os diferencialistas mantêm que a diferença de papéis e igualdade ontológica (do ser) são duas verdades perfeitamente compatíveis e bíblicas, enquanto que os igualitaristas afirmam que diferença de papéis implica inevitavelmente em julgamento de valor.[1]
Várias alegações são colocadas pelos igualitaristas, no sentido de fundamentar biblicamente suas posições acerca da ordenação de mulheres ao ministério.[2] Observemos algumas:
Argumentação: Em Gênesis 1 Adão e Eva forma criados iguais, dessa forma, não deveria existir diferença de papel ou de autoridade entre eles.
Refutação: Ter os mesmos valores não significa ter os mesmos papéis. Homens e mulheres foram criados ontologicamente iguais, para hierarquicamente exercerem papéis diferentes. Ter igual valor, igual honra, igual pessoalidade e igual importância não exigem que as pessoas tenham iguais papéis nem igual autoridade.[3]
Argumentação: Em Gênesis 1-3, o governo masculino só se manifestou depois da Queda e é, por isso, produto do pecado.
Refutação: Grudem apresenta dez argumentos que comprovam que o governo masculino já existia antes da queda[4];
- A ordem. Adão foi criado primeiro e Eva, depois (Gn 2.7; 18-23; 1 Tm 2.13)
- A representação. Era Adão, não Eva, quem tinha o papel especial de representar a raça humana (1 Co 15.22-45, 49; Rm 5.12-21).
- A nomeação da mulher. Adão deu nome a Eva; Eva não deu nome a Adão (Gn 2.23).
- A nomeação da raça humana. Deus deu à raça humana o nome de “Homem”, na o de “Mulher” (Gn 5.2).
- A responsabilidade primária: Depois da Queda, Deus chamou primeiro a Adão para que lhe prestasse contas (Gn 3.9).
- O propósito. Deus criou Eva para ser a auxiliadora de Adão, não Adão para ser auxiliador de Eva (Gn 2.18; 1 Co 11.9).
- A restauração. A salvação em Cristo no Novo Testamento reafirma a ordem da criação (Cl 3.18, 19).
- O mistério. O casamento desde o princípio da criação era uma figura da relação de Cristo com a Igreja (Ef 5.32,33).
- O paralelismo com a Trindade. Igualdade, diferenças e unidade entre homens e mulheres refletem igualdade, diferenças e unidade na Trindade (1 Co 11.3).
Argumentação: A liderança de Débora em Israel (Jz 4) revela que Deus pode chamar mulheres para papéis de liderança.
Refutação: Embora a contribuição de Débora deva ser considerada em alta importância, ela confirmou a liderança masculina sobre o povo de Deus, quando diante da hesitação de Baraque (Jz 4.8) ela o repreendeu (Jz 4.9). Baraque por fim assumiu o comando da investida (Jz 4.14-16), tanto que nas passagens bíblicas subsequentes que lembram este episódio somente a liderança de Baraque é evidenciada (1 Sm 12.11; Hb 11.32).[5]
Argumentação: O fato de Jesus ter designado somente homens para o apostolado foi uma simples concessão à cultura de seus dias; não é normativo para nós hoje.
Refutação: O Senhor Jesus nunca fez concessão à cultura do seu tempo quanto ao que é moralmente certo e errado, ao contrário, ele confrontou o sistema e a tradição religiosa, e a prova disso é que conversou com mulheres em público, inclusive com uma samaritana (Jo 4.5-30) e uma cananeia (Mt 15.21-28). Os próprios igualitaristas reconhecem isso;
Jesus, talvez de modo extremamente notável, apartou-se das normas culturais quando incluiu as mulheres entre os seus seguidores [...] Em contraste com muitos rabinos que consideravam inadequado instruir mulheres, Jesus estava pronto a ensinar-lhes [...] [Ao responder a Marta do povoado de Betânia em Lucas 10.41] Jesus transtornou as prioridades culturais determinadas para as mulheres. [...] O nosso Senhor pôs de lado os preceitos costumeiros da sua época e restaurou a determinação do Antigo Testamento de que homens e mulheres se aplicassem ao aprendizado da lei de Deus (Lc 11. 27, 28).[6]
Particularmente, não acredito que Jesus se dobrou diante do modelo cultural implantado, não separando mulheres ao apostolado. O fato não se tratou de uma convenção cultural, mas da observação de um princípio natural e espiritual. O restante do Novo Testamento consolida esta ideia.
Argumentação: Assim como no caso de Priscila que ensinou Apolo (At 18.26), as mulheres podem ensinar aos homens na igreja.
Refutação: Neste e em outros pontos que abordaremos a posição complementarista se divide entre moderados e radicais. Os moderados admitem que em alguns casos uma mulher pode ensinar a homens (e até liderar), desde que tenha sobre ela uma liderança masculina maior. Como exemplo pode-se citar uma missionária, que prega e ensina publicamente a homens, mas que não é ordenada, e que tem sobre ela a autoridade de um pastor/presbítero/bispo. No caso de Priscila o ensino foi pessoal (tomaram-no consigo), e ela não exercia o ofício de presbítera/bispa. Assim como no caso de Priscila, há na atualidade milhares de mulheres que cooperam com o ensino da Palavra na igreja, das mais diversas formas e maneiras, sem necessariamente precisar de ordenação para isso, estando sempre em última instância sob uma liderança masculina. O fato do nome de Priscila aparecer em algumas passagens antes do nome de seu marido Áquila, não significa que ela exercia autoridade sobre ele. Como muitos comentaristas já observaram, a ordem dos nomes pode se referir a uma variação textual estilística, a uma posição social de Priscila diferenciada (origem nobre) e até a uma personalidade mais forte que a do seu marido. A verdade é que ninguém tem plena convicção sobre a alteração na ordem dos nomes.[7]

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     

 

Pr.Roberto José anuncia em Reunião Projeto do Centro de Convenções da Igreja em Abreu e Lima - PE.

Na tarde do dia 10 de dezembro de 2011, o Pr. Roberto José dos Santos Pres. Da Igreja Assembléia de Deus em Abreu e Lima - PE e COMADALPE, em reunião ministerial iniciada no templo sede, convidou o ministério para se conduzir a outro local e lá anunciou para todos os obreiros presentes que no terreno onde estavam pisando será as futuras instalações do Centro de Convenções , o mesmo iniciado e projetado nos dias do Pr. Isaac Martins que seria construído em Paulista, agora dando continuidade a este projeto será construindo em Abreu e Lima em uma área de quase 30.000 m2, que terá o nome o saudoso Pastor idealizador Pr. Isaac Martins Rodrigues que de inicio terá lugar para 30 mil pessoas sentadas.
Momento marcado com muita alegria no Espírito, adoração e agradecimento a Deus por mais uma vitória concedida a Igreja pelo Senhor Jesus.




























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